Há certas mágoas que não se curam. Há certos desejos que não se apagam. Também há certos amores que nunca se esquece e músicas que sempre serão ouvidas.
Há poesias que jamais deixarão de ser lidas, há proibições que frequentemente serão transgredidas e há pessoas que nunca serão entendidas.
Há amigos que não serão esquecidos, há lugares que nunca foram vistos e também há os precipícios.
Há o passageiro que nunca saberei o nome, há aquilo que me arrependerei, e também os dias em que eu amei.
Há a solidão, há a multidão e mais importante, há o dia em que não quero ser nada.
Há o tudo, e porém.
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segunda-feira, 11 de agosto de 2008
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