Os abraços servem para quando tudo se acaba e não se quer que acabe. Os abraços servem para comemorar os dias de alegria, aqueles abraços onde a pessoa lhe tira um pouco os pés do chão.
Os abraços, sempre os abraços, de corpo apertado, de peitos colados, às vezes dilacerados, servem à dor, servem à felicidade. Os abraços cabem até num livro.
Os abraços atestam as distâncias e encerram as saudades. Os abraços firmam os encontros e cabem nos tamanhos de todos os braços.
E existem pessoas que não cabem nos abraços.
Elas são o abraço.
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