.2009.
Eu quase deixei esse blog de lado, quase me esqueci o quanto é bom escrever, e quase não percebi, por um quase instante, o tanto que eu mudei.
Quase.
Eu quase fui advogada, quase fui antropóloga e quase não me tornei fotógrafa.
Quase.
Eu quase fiquei na fossa, eu quase perdi a vida, eu quase deixei de acreditar no amor.
A vida é por um triz.
*
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4 comentários:
E [quase] a bicileta não alcança seu horizonte.
=)
De quase em quase, a gente quase completa. E a graça é, justamente, essa.
Beijo
- E eu QUASE tinha acreditado que você tinha deixado esse seu cantinho agradável de lado. Mas você retornou assim, supimpa como as suas fotografias =). Gosto dos seus textos curtinhos, em formas de notas; rasuras; atraentes súbitos de pensamento, como se desejassem seu clique para nascer no mundo como uma quase-fotografia.
Virei aqui sempre que lembrar. Assim, do nada... Até porque, penso eu, que é nesse tipo de lembrança que brota a maior sinceridade, como uma arte da sorte. Assim, sem mais, nem menos. Como sua agradável visita virtual ao meu canto discreto.
E gostei do texto, você como fotógrafa já é uma antropóloga-advogada. beijão, Mari!
- É verdade, eu fico horas matutando esses fenômenos impiedosos dos desencontros, e acabo me perdendo todo. rs Você me fez lembrar aquele filme famoso de Coppola.
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